Descrição
Finalidade: Glicose aromatizada, para realização do Teste de Tolerância a Glicose. Registro ANVISA: 10097010-0001. INTRODUÇÃO: Diabetes mellitus (DM) não é uma única doença, mas um grupo heterogêneo de distúrbios metabólicos que apresenta em comum a hiperglicemia, resultante de defeitos na ação da insulina, na secreção de insulina ou em ambas.
No diabetes se verificam níveis elevados de glicose no sangue durante um longo intervalo de tempo. Os sintomas da elevada quantidade de glicose incluem necessidade frequente de urinar e aumento da sede e da fome. Quando não é tratada, a diabetes pode causar várias complicações. Entre as complicações agudas estão a cetoacidose, coma hiperosmolar, hiperglicêmico ou morte. Entre as complicações a longo prazo estão doenças cardiovasculares, acidentes vasculares cerebrais, doença renal crónica, úlceras no pé e retinopatia diabética.
Dentre os fatores de risco para o Diabetes mellitus podem ser citados:
– Idade igual ou superior a 45 anos
– Histórico familiar da doença (pais, filhos e irmãos)
– Excesso de peso
– Sedentarismo
– HDL colesterol baixo ou triglicerídeos elevados
– Hipertensão arterial
– Doença coronariana
– DM gestacional prévio
– História de abortos de repetição, de mortalidade perinatal ou de recém-nascidos macrossômicos
– Uso de medicação hiperglicemiante (corticosteróides, tiazídicos e betabloqueadores)
Esta doença pode ser classificada em Diabetes mellitus tipo 1, acometendo 5 a 15% dos pacientes, havendo destruição das células ß do pâncreas com absoluta deficiência de insulina, ocorrendo por um processo patológico autoimune. E em Diabetes mellitus tipo 2, acometendo 85 a 95% dos pacientes por resistência idiopática ou por predisposição genética à insulina. A Diabetes mellitus tipo 1 resulta da produção de quantidade insuficiente de insulina pelo pâncreas. Este tipo era anteriormente denominado “diabetes insulino-dependente”. As causas são desconhecidas.
A Diabetes mellitus tipo 2 tem origem na resistência à insulina, uma condição em que as células do corpo não respondem à insulina de forma adequada. À medida que a doença avança, pode também desenvolver-se insuficiência na produção de insulina. Este tipo era anteriormente denominado “diabetes não insulino-dependente”. A principal causa é peso excessivo e falta de exercício físico. Outro tipo é a diabetes gestacional (DMG), que é a condição em que uma mulher sem diabetes apresenta níveis elevados de glicose no sangue durante a gravidez. No teste de tolerância a glicose (TTG), um resultado negativo não garante que o paciente não venha a desenvolver a sintomatologia futuramente. O TTG é indicado exclusivamente como auxiliar no diagnóstico do Diabetes mellitus, para o controle da doença e tratamento, recomenda-se outras provas (hemoglobina glicosilada, frutosamina etc.). O Glutol apresenta uma série de vantagens comparado às formas tradicionais de se administrar a sobrecarga de glicose no paciente para execução do TTG, entre elas a de possuir o teor de ácido ascórbico controlado de forma a não interferir no doseamento, ser aromatizado e sua forma em pó ser solúvel em água gelada.
AMOSTRA: Preparo do paciente: O paciente deve ser instruído a não fumar no dia da prova, seguir uma dieta com ingestão adequada de carboidratos (cerca de 150 g/dia) nos 3 dias que antecedem a prova, e um jejum de 8-12 horas anterior à coleta. Para triagem do DMG o jejum prévio é dispensável e para o diagnóstico do DMG o jejum recomendado é 10-16h. O laboratório deve estabelecer critérios de coleta, rejeição e conservação das amostras, conforme sua política da qualidade. Sempre considerar as necessidades específicas dos microrganismos alvos das análises, microrganismos com necessidades especiais (suplementos específicos ou ambiente controlados) podem não apresentar crescimento adequado se semeados em meio de cultura que não apresente os requisitos mínimos.
INFORMAÇÕES GERAIS SOBRE O PRODUTO: Princípio: A técnica para o diagnóstico do Diabetes mellitus resumidamente consiste em se determinar a glicemia em jejum do paciente (jejum prévio de no mínimo 8-12h), ministrar a quantidade indicada de glicose (75g ou 1,75g/kg de peso em crianças), e determinar a glicemia em intervalos de 30 minutos até 2h (recomendação da NDDG – National Diabetes Data Group) ou após 2h da administração da glicose (recomendação da OMS – Organização Mundial de Saúde), ou a critério médico. No caso do Diabetes mellitus gestacional (DMG) sua triagem consiste em dosear a glicemia da paciente 1h após a ingestão de 50g de glicose via oral, e o diagnóstico do DMG consiste em se determinar a glicemia em jejum, administrar uma sobrecarga de 100g de glicose à paciente e dosear a glicemia de hora em hora durante um total de 3 horas. Armazenamento e estabilidade: O produto deve ser armazenado em temperatura de 2 a 30ºC para líquidos e temperatura ambiente para pós, ao abrigo da umidade, sendo nestas condições estável até a data de validade expressa em rótulo, desde que sua embalagem mantenha-se íntegra.
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