PLACA AGAR M-PAC PSEUDOMONAS 60x15mm

Descrição

Pacote com 10 placas 60x15mm.

Meio de cultura estéril para cultivo e contagem de Pseudomonas aeruginosa em água, através da técnica de membrana filtrante.

Muitos dos meios utilizados para a recuperação da Pseudomonas aeruginosa pela técnica de membrana filtrante não tinha especificidade e era de valor limitado quando a flora microbiana heterogênea estava presente na amostra de água. Então Levin e Cabelli desenvolveram o M-PA Agar como um meio para filtração por membrana filtrante, seletivo para P. aeruginosa. Essa formulação incorporou antimicrobianos, canamicina, ácido nalidíxico, sulfapiridina e cicloheximida, que tornam o meio moderadamente seletivo. Novamente a formulação original foi modificada, elevando o pH e alterando a formulação e concentração de alguns componentes. O meio resultante foi designado M-PA-B Ágar. Brodsky e Ciebin modificaram esse meio, eliminando sulfapiridina e cicloheximida e produziram então o Agar M-PAC. Pseudomonas podem ser encontradas na água (doce, salobra ou do mar), no solo, na poeira em suspensão, no ar e nos vegetais. Várias espécies de Pseudomonas têm sido isoladas em água mineral, incluindo P. mandelii, P. migulae, P. rhodesiae e P. veronii, mas a principal preocupação é a presença de P. aeruginosa, por ser a mais comum como patógeno oportunista para humanos. Na análise de água, a legislação brasileira só estabelece padrão para P. aeruginosa em água mineral e água natural engarrafada (Resolução RDC 275/2005), não sendo comum a contagem de Pseudomonas spp em outros tipos de água de consumo humano. Para a contagem de P. aeruginosa, utiliza-se a técnica de membrana filtrante (UFC/100mL). O método da filtração por membrana tem as vantagens de ser mais simples de executar, não exigindo a confirmação e permitindo uma contagem direta de P. aeruginosa. O procedimento de filtração em membrana é limitado à análise de amostras líquidas límpidas, sem sólidos em suspensão, que possam ser filtradas através de uma membrana de poro 0,45µm. Sua principal vantagem é que permite a inoculação de maiores volumes da amostra, concentrando na membrana os microrganismos presentes na quantidade inoculada. O limite de detecção é de 1 UFC por volume inoculado, sendo indicado para amostras com contagens abaixo do limite de detecção de outros procedimentos. Porém, a área de exposição para o desenvolvimento bacteriano é pequena, sendo necessário, em muitos casos, a diluição do material para que as Unidades Formadoras de Colônia (UFC) consigam ser quantificadas nos casos em que houver uma contaminação elevada. A quantificação é feita pelo método de contagem em placas, utilizando o m-Pac como meio de cultivo. A composição do meio favorece o desenvolvimento microbiano da Pseudomonas aeruginosa eliminando os interferentes. O extrato de leveduras, a lisina e os carboidratos provêem os microrganismos de nitrogênio, fonte de energia e vitaminas para o seu metabolismo. O cloreto de sódio mantém o equilíbrio osmótico, os sais provêem de íons, o vermelho fenol é utilizado como indicador que muda para amarelo com a produção de ácido resultante da fermentação dos carboidratos, a canamicina inibe a síntese da proteína em microrganismos gram positivos, e o acido nalidíxico bloqueia o crescimento de gram negativos.

Tipos de amostras: Vários tipos de amostras podem ser inoculadas no m-PAC, como águas de poços, água de fonte, água mineral, reservatórios, sistema de distribuição, água de piscina, entre outras. O laboratório deve estabelecer critérios de coleta, rejeição e conservação das amostras, conforme sua política da qualidade. Sempre considerar as necessidades específicas dos microrganismos alvos das análises, microrganismos com necessidades especiais (suplementos específicos ou ambiente controlados) podem não apresentar crescimento adequado se semeados em meio de cultura que não apresente os requisitos mínimos.

Armazenamento e estabilidade: Para fins de transporte, o produto pode permanecer em temperatura ambiente por até 72h. No laboratório as placas devem ser armazenadas em temperatura de 2 a 12ºC, condições em que se mantém estáveis até a data de vencimento expressa em rótulo, desde que isento de contaminação de qualquer natureza. O uso de refrigerador tipo frost-free não é recomendado para meios de cultura devido ao efeito desidratante deste tipo de equipamento. Considerando que este produto é gelatinoso e sua composição pode apresentar até 80% de água, ao sofrer variações de temperatura (quente-frio ou frio-quente) todo meio de cultura pode gerar condensação, de pouca a muita, acumulando água na placa. Recomenda-se guardar as placas com os meios de cultura virados para cima e, quando necessário, desprezar a água acumulada e deixar o meio de cultura estabilizar a temperatura antes de sua utilização. Conforme descrito em literatura, o laboratório deve retirar da refrigeração apenas a quantidade de produto que deverá ser utilizada em sua rotina e deixar estabilizar a temperatura, ou secar a água condensada, antes de sua utilização, em temperatura ambiente, podendo utilizar a incubação em estufa (±37ºC) para redução do tempo de secagem ou estabilização. A repetição do processo de refrigeração/estabilização não é recomendada, a constante troca de temperatura pode levar a desidratação do meio, expor o produto a contaminações ou gerar um acúmulo de água excessivo. A água acumulada por condensação, ocasionada por alguma variação de temperatura, não influência no desempenho do produto, desde que este não apresente ressecamento ou diminuição de espessura. Devido à presença de substratos sensíveis, recomenda-se manter o produto protegido de incidência direta de luz (natural ou artificial) e evitar grandes variações de temperatura até a utilização.

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